segunda-feira, 30 de abril de 2007

Mais Entrevista!

.:Edmar Mota - Revista K-Rai:.

Uma entrevista com o mito da música mundial? Parece algo impossível de ser realizado. Mas eu consegui. Fui até o lar de Carlos Eduárdson, um belo apartamento em Belo Horizonte, aonde ele me recepcionou muito bem e contou de tudo: seu cão de mentira, o extinto romance com Claudia Schiffer, a amizade com George W. Bush, seu acústico recém-lançado, além de outros detalhes pessoais, que agora você vai descobrir.


EM - Vamos direto ao fato que mais me intriga: porque você leva um cão de mentira para passear?

CE - É mais humano levar um cão de mentira para passear de verdade do
que prometer a um cão de verdade que vai levá-lo pra passear e no final não passear nada.

EM - Faz sentido.

CE - Claro. Eu sou bastante sensato em relação a tudo nesta vida. E
minhas canções são um reflexo disso.

EM - Mudando de assunto, quantos graus tem seus óculos?

CE - 13,5 no olho esquerdo. Sou cego do olho direito.

EM - E mesmo assim você consegue tocar violão tão bem...

CE - Eu acho que isso de uma forma ou de outra aumenta a sensibilidade musical...

EM - Valdineide realmente existiu?

CE - Sim, era uma vadia viada que vivia vagando pelos vales da vida.
Colava velcro com velhas e vândalas.

EM - Fale para nós sobre seu affair com a top Claudia Schiffer.

CE - A minha relação com Claudia foi conturbada. A superexposição na
mídia acabou desgastando o namoro. Mas entre quatro paredes... Era um
terremoto! Nossas fudeções eram fantárdigas, eu pegava ela assim (faz
um movimento com as mãos e as pernas) e aí botava em cima de baixo e
pelos lados pegava e depois a língua fazia assim...

EM - Porque seu show no funeral de Karol Wojtyla não foi realizado?

CE - Na verdade, nós anunciamos o show para que milhões de pessoas
fossem até o Vaticano, dando assim mais moral ao papa...

EM - Então foi uma mentira?

CE - Sim, e funcionou. Aquelas pessoas foram lá para me ver, mas, na
minha ausência, acabaram prestigiando o falecimento de Wojtyla.

EM - É verdade que você é amigo pessoal de Bush?

CE - Não. Ele é um cara chato. Desde o dia em que me conheceu, fica me ligando, pedindo conselhos sobre como controlar o mundo. Acho que o mundo pertence a todos, né verdade?.

EM - Claro! Carlos, li que você disse no lançamento de seu Unplugged in Santana do Livramento que não é um artista comercial. Qual a sua
posição em relação a essas discussões na indústria fonográfica atual?

CE - Bem, eu acho que os fãs são a base de uma carreira, portanto,
deve-se fazer tudo para eles, pensando neles, às vezes até fornican... (tosses) Eu penso assim: Se a maioria da população brasileira não pode pagar R$ 30,00 em um CD, então abaixo o preço e arrumo um compatível com a realidade dos habitantes do país. E assim vai para o resto do mundo. claro que eu quero vender meus CD`s, porque tenho que sobreviver. E sobreviver compartilhando minhas idéias com as pessoas é maravilha, Alberto!

EM - É verdade que você só consegue compor depois de defecar?

CE - Sim. É o momento em que eu me sinto mais leve. Me sinto apto a
voar, ficando assim mais perto do céu e de Alah.

EM - Carlos, foi um grande prazer para mim poder fazer essa entrevista contigo. Em nome de todos os seres do mundo, muito obrigado!

CE - Eu que agradeço essa oportunidade de estar esclarecendo algumas
questões para meu fiel e querido público. Gostaria de deixar um recado à todos: A vida, de uma maneira ou outra, é uma estrada a se trilhar e construir, percorrer, às vezes tropeçar, levantar de novo, voltar a trilhar e percorrer, construindo sempre as trilhas e caminhos da própria vida, que devemos viver intensamente, sempre buscando ideais e idéias novas e diferentes daquilo com que estamos acostumados a enfrentar na vida que trilhamos, construímos, percorremos, tropeçamos, levantamos e vivemos. Muito obrigado!

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